Como transformar a leitura em um vício bom (e não largar mais)
Imagina que criar o hábito de ler é como cultivar uma plantinha: no começo, você rega devagarzinho, escolhe o vaso certo e torce para ela não morrer. Pois bem, eu mergulhei nessa jardinagem literária e trouxe dicas testadas e aprovadas , inclusive sobrevivi a tentativas de assassinato por redes sociais. Primeiro, nada de metas malucas! Você não precisa devorar “Guerra e Paz” em uma semana. Comece com 10 páginas por dia, como se fosse um Tinder literário: se o livro não te fis…
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Culpa é das Estrelas: entre o infinito particular e a angústia universal
Em A Culpa É das Estrelas, John Green tece uma narrativa que, sob a superfície do romance juvenil, esconde profundas camadas psicanalíticas sobre como lidamos com a perda, a finitude e a necessidade de deixar marcas no mundo. Hazel Grace e Augustus Waters não são apenas dois adolescentes apaixonados, eles são dois seres humanos em confronto direto com o real da existência: a certeza da morte e o desejo de ser lembrado.
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Anarquista, graças a mim: relendo Zélia com a mesma fome de quando eu tinha 13 anos de idade
Colégio Estadual Frederico Costa | Salvador- Bahia
Eu tinha 13 anos e não podia levar o livro pra casa. A escola pública onde eu estudava só tinha um exemplar de Anarquistas, Graças a Deus, da Zélia Gattai. Então, todos os dias, no intervalo, eu ia até ele. Lia ali mesmo, como quem visita uma amiga escondida.Era o primeiro livro que eu lia por completo. Até então, minha experiência literária se resumia a gibis, revistas Capricho e alguns capítulos de livros lidos por obrigaçã…
Sierra Burgess: entre máscaras, espelhos embaçados e selfies da alma
Essa resenha não é um convite ao linchamento moral da Sierra Burgess (Shannon Purser), como se ela fosse mais uma personagem tosca de "videocassetadas emocionais". Antes de julgá-la, deixa eu contar o que vejo por trás da fantasia. Sierra é como um camaleão perdido no próprio disfarce. Esconde-se atrás de ironias inteligentes e perfis falsos, tentando ser amada sem ser vista. É como se dissesse: “Se eu mostrar quem sou, não vão ficar.” O ego constrói máscaras e a …
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Psicóloga e escritora empírica, apaixonada por linguística, psicanálise e pelas entrelinhas que revelam o humano. Aqui, escrevo sobre o que sentimos, lemos e calamos. Pois, de algum modo, estamos todos tentando traduzir o indizível.
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